Aqui jaz um adeus
Aqui sempre há e haverão
O tempo que só pertence a DEUS
E aqui tudo parece em vão
Mesmo a dádiva de estar vivo
Faz-se apenas esquecer pouco a pouco
Pois este é, e a de ser sempre o conflito
Propagando este soldo
Talvez a divida com a eternidade
Talvez apenas uma grande perversidade
Fazendo tudo se curvar a este mesmo tempo
E verter a fúria e ao mesmo tempo o lamento
Mas a saudade e tão forte
Quanto os sonhos e a as lembranças
E para estes sentimentos não à sequer a morte
Pois aqui fica a esperança
E mesmo que o tempo possa fazer esquecer
O efêmero pode então se fazer eterno
Pois o gosto doce do prazer
Faz as lembranças estarem sempre por perto...